73%
do frango exportado via Paranaguá são do PR e 27% de outros estados. Foram 976 mil t embarcadas (jan-nov). Parcela da produção paranaense segue para São Francisco do Sul (SC) e Itajaí (SC).
6,3%
de aumento nas exportações deste ano foram verificados no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) na comparação com o total de 2014. Principal concorrente, Itajaí corre para repetir resultado de 2014.
A produção nacional de frango eleva a pressão sobre os portos. Terminais espalhados por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul travam disputa entre si pelos contêineres carregados com a proteína branca, visando maior participação de mercado. O quadro motiva investimentos do setor para reforçar a infraestrutura, ao mesmo tempo em que amplia as opções de escoamento da cadeia produtiva nos três estados, conferiu a Expedição Avicultura 2015 em roteiro pelas principais zonas portuárias do Sul.
O crescimento no abate de aves (3,5% em 2015) e o câmbio favorável às vendas externas dão lastro para as exportações subirem 4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas de janeiro a dezembro, conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “Nós só refletimos a pujança da cadeia produtiva. O produtor é que nos dá condições para crescer”, pontua o diretor superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez Moraes e Silva.
O terminal paranaense desbancou o porto de Itajaí (SC) neste ano, assumindo a liderança nacional. Escoou 1,3 milhão de t de frango, 12,8% a mais que o volume de 1,1 milhão do porto catarinense (jan-nov) e 6,3% além de seu resultado geral de 2014.
Concessões geram impasse em Itajaí
Se nas estatísticas todas as exportações de frango feitas pelos terminais ao longo do rio Itajaí-Açu são denominadas como “Itajaí” pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na prática a origem é divergente. Em uma margem do rio, em Navegantes, a Portonave opera na forma de terminal de uso privado (TUP), construído so
Leia a matéria completaCom acesso ferroviário, Paranaguá se beneficia da limitação de espaço para entrada de navios e do clima desfavorável a Itajaí. “Mantivemos o mesmo perfil de movimentação de cargas, mas a chuva intensa, potencializada pelo El Niño, prejudicou”, relata o assessor da superintendência do porto catarinense, Heder Moritz. Os rios fazem correnteza e dificultam a entrada dos navios na baía onde ficam os terminais.
Contra-ataque
Buscando retomar a liderança nacional nos embarques, os terminais privados que atuam em Itajaí reforçam investimentos. A APM Terminals afirma ter R$ 180 milhões disponíveis para investir, dependendo apenas de garantias governamentais para executar as obras (leia ao lado). “Com isso podemos ampliar facilmente entre 15% e 25% nossa movimentação”, afirma o gerente comercial da empresa, Felipe Kaufmann. No outro lado do rio, em Navegantes, a Portonave já tem um projeto de expansão pronto, dependendo apenas do aumento na demanda para iniciar as obras.
No mesmo contexto, o TCP pede prorrogação da concessão para investir R$ 1,1 bilhão até o final da década.
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