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Principal cliente do Brasil, Arábia Saudita vai manter importação de aves até maio

Atualmente, os árabes discutem com o governo brasileiro a melhor forma de abate de aves, que esteja em conformidade com o método halal, previsto na religião islâmica. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Atualmente, os árabes discutem com o governo brasileiro a melhor forma de abate de aves, que esteja em conformidade com o método halal, previsto na religião islâmica. (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

O governo da Arábia Saudita informou ao Ministério da Agricultura brasileiro que a Autoridade Geral de Alimentos do país aprovou solicitação brasileira de estender o prazo até o dia 1º de maio para manter as importações de carnes de aves do Brasil, informou o ministério. Atualmente, os árabes discutem com o governo brasileiro a melhor forma de abate de aves, que esteja em conformidade com o método halal, previsto na religião islâmica.

No mês passado, o secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki, reuniu-se em Riad, capital da Arábia Saudita, com o vice-ministro da Agricultura, Meio Ambiente e Águas do governo saudita, Ahmed bin Saleh Al Ayadah, quando solicitou o adiamento da suspensão das importações.

Na ocasião, foi apresentado um trabalho técnico-científico realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), explicando que o procedimento usado no Brasil segue os preceitos estabelecidos no abate halal.

A Arábia Saudita, que no ano passado elevou uma tarifa aplicada às importações de carne de frango, é a maior compradora do frango brasileiro. Em 2017, as aquisições do país ultrapassaram 591 mil toneladas, ou 14% das exportações do país.

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