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Logística deficiente encareceu custos e obrigou empresas privadas a investirem no escoamento da produção. | Jonathan Campos/gazeta Do Povo
Logística deficiente encareceu custos e obrigou empresas privadas a investirem no escoamento da produção.| Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo

Nos primeiros dias do percurso pelo Mato Grosso, a Expedição Milho Brasil 2013 encontrou mais um caso de empresas privadas que estão investindo em logística. A Fiagril, trading que atua no Médio-Norte do estado e também no Tocantins, está investindo R$ 90 milhões na construção de um porto em Santana, no Amapá, e em uma estrutura de transbordo de grãos em Miritituba, no Pará. A primeira etapa do projeto prevê a movimentação de 2 milhões de toneladas de cargas a partir de 2014. “Nosso objetivo é ter mais uma alternativa de escoamento. Buscamos independência logística”, diz o diretor da empresa, Jaime Alfredo Binsfeld. A ideia é que a produção da região de Lucas do Rio Verde, sede da empresa, seja transportada de caminhão pela BR-163 – incluindo um trecho sem asfaltamento na divisa com o Pará– até Miritituba, onde será feito o transbordo para barcaças que levarão os grãos até Santana. Hoje, a Fiagril movimenta cerca de 2 milhões de toneladas de grãos por ano (1,3 milhão de soja e o restante de milho). Com investimentos em logística como o de Santana/Miritituba, pretende dobrar esse volume até 2016.

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