O Sudeste de Mato Grosso, que sofreu com excesso de chuvas durante a colheita da safra de verão, agora aclama pelo retorno das precipitações. Em Primavera do Leste, a estiagem dura mais de dez dias, relataram os produtores. Eles receiam que o calendário de chuvas tenha já tenha se encerrado na região.
De acordo com informações de representantes da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), 20% das lavouras de milho estão salvos na região. Isso significa que as plantações passaram pela fase crucial de desenvolvimento, mas não que os rendimentos serão iguais ou superiores aos do ano passado, considerado atípico. Outros 80% das áreas ainda dependem de umidade para ter produtividade definida. A necessidade é de cerca de 30 milímetros.
Na temporada passada, a média de produtividade da região foi de 128 sacas de milho por hectare durante o inverno. As chuvas seguiram até o final de maio, mas normalmente acabam no começo de abril. Para o ciclo atual, a expectativa na região é de que a média atinja 28 sacas a menos, se chover.
Apesar de o clima ter atrasado o início da safra de verão e a colheita da soja, o plantio do milho ocorreu dentro do calendário ideal, mas as chuvas tardaram oito dias para chegar, por isso fazem falta agora.
