O atraso na safra de verão deve limitar ainda mais a expansão do milho safrinha no Tocantins. A janela ideal de plantio se fecha na segunda quinzena de abril. Diante das perspectivas de que a colheita da soja ultrapasse esse calendário, os produtores terão de recorrer a outros produtos como o sorgo, que pode ser substituto do milho na produção de ração animal e que tem preço balizado no concorrente, mas com custo e riscos reduzidos.
O crescimento do milho safrinha no Tocantins se tornou viável recentemente, após a chegada da soja precoce. “As variedades superprecoces estão chegando só agora”, conta o produtor Edmar Correa, de Pedro Afonso.
Gargalo logístico
Para colher duas safras por ano é preciso driblar as deficiências de armazenagem e escoamento da produção, destaca o presidente da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), Ricardo Khouri. “Existe momentos que a produção estrangula a logística. Se dá um problema no terminal de Palmeirante, na ferrovia, em Porto Franco ou em São Luís, o fluxo para. Essa situação vem sendo verificada nas ultimas três safras. Isso nos causa preocupação”, revela.
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