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Equipe conferiu colheita em área do Grupo Antonini, que neste ano plantou 2 mil hectares de soja a mais.
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Reunião técnica na Copasul: da esquerda para direita, Rogério Joner (agrônomo da UPL), José Rocher (jornalista da Expedição), Anderson Guido (agrônomo da cooperativa), Alexandre Souza (agrônomo da UPL), Alexandre Palharini (administrador do Grupo Antonini) e Nelson Antonini (agricultor sócio do Grupo).
Com quebras localizadas, Mato Grosso do Sul confirma que a safra será de recuperação para a produção de soja. Em regiões onde os bons resultados foram exceção no ano passado, hoje ocorre o inverso, com perdas de até 60%. A questão é que o estado ampliou o plantio e ainda espera 3 mil quilos por hectare em média.
A cooperativa Copasul, de Naviraí (Sudoeste), resume bem a situação. Registrou 42 sacas por hectare em 2011/12, estava esperando 53 nesta safra e, devido aos problemas climáticos localizados, prevê 50 sc/ha como média, marca dentro da média do estado. As lavouras em fase de enchimento de grãos ainda dependem de chuva para sustentar essa marca.
Para o Grupo Antonini, que planta 8,7 mil hectares de soja, 85% da safra estão definidos. Mesmo com áreas rendendo 20 sacas por hectare, a média deve ficar entre 50 e 55 sacas por hectare, disse o agricultor Nelson Antonini, que recebeu a Expedição Safra. A colheita está engrenando e comprovando grande variação de uma área para a outra, dependendo do volume de chuva recebido.
O produtor ainda espera por chuva, mas já está concentrado no milho de inverno e na compra de insumos para a soja 2013/14, conforme os agrônomos Rogério Joner e Alexandre Santos de Souza, da UPL Brasil, que acompanharam a Expedição na região de Naviraí. A compra de insumos com um ano de antecedência tenta garantir estabilidade nos custos, conforme os técnicos da Copasul.
Confira detalhes sobre a safra de verão de Mato Grosso do Sul na próxima terça-feira, aqui no site e no caderno Agronegócio da Gazeta do Povo.
