Em volta da capital do Brasil, quem manda é a soja. A oleaginosa cobre chapadões inteiros se expandem dentro do Distrito Federal. "As lavouras [da oleaginosa] passaram de 55 mil para 60 mil hectares no DF. O pessoal migrou para soja deixando o milho para a safrinha", relata o agrônomo Rafael Detoni, que atua em toda a região.
A previsão é de safra cheia. Técnicos avaliam que a produtividade tende a chegar a 60 sacas por hectare. As expectativas estão entre cinco e dez sacas por hectare a mais do que a média nacional.
Os produtores relatam acúmulo de mais de 200 milímetros de chuva, mas ainda não atingida em lavouras de regiões com produtividades recordes. O atraso não deve afetar tanto a produtividade das lavouras nessa região de peso.
Com áreas que passam de cinco mil hectares, os produtores mais fortes comumente têm lavouras irrigadas. E são nessas áreas que fazem o plantio primeiro. Ou seja, as lavouras que atravessaram a seca foram irrigadas. A maioria das demais só foi semeada depois que as chuvas chegaram.
"Esperamos produtividade de 58 a 60 sacas por hectare em média. Nas áreas de pivô de irrigação, chegamos a 70 sacas. A safra deve ser melhor que a passada. Essa é nossa expectativa", disse Ivair Schuch, agrônomo de uma área de 5,5 mil hectares de soja em Unaí (MG). O controle das pragas não tem sido fácil e vai determinar o rendimento das lavouras, pondera o produtor Wagner Condé, que cultiva 4,4 mil hectares de soja em Paracatu (MG). Pragas do solo podem reduzir a produtividade a médias abaixo de 55 sacas por hectare, pontua.
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