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O principal avanço logístico que Mato Grosso do Sul espera é a duplicação da BR-163, que corta o estado de Sonora a Mundo Novo, e das transversais BR-262 e BR-267. As três rodovias federais devem ser repassadas à iniciativa privada ainda neste ano e terão 16 postos de pedágio, com tarifas entre R$ 4,90 e R$ 7,90, uma novidade para os transportadores sul-matogrossenses.

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A BR-163 é a principal via de escoamento da safra de grãos de Mato Grosso do Sul. Teve o tráfego interrompido sexta-feira perto da divisa com Mato Grosso devido a uma cratera que se abriu após fortes chuvas. Os caminhões estão tendo de usar desvios com aumento de pelo menos 100 quilômetros no percurso. O tráfego no km 46, a 70 quilômetros de Rondonópolis (MT), só deve ser restabelecido no fim desta semana.

De Sonora, na divisa com Mato Grosso, até Mundo Novo, na divisa com Paraná, a BR-163 tem problema de ondulações e longos trechos de pistas simples, que dificultam as ultrapassagens e formam longas filas de veículos no escoamento da safra. Terceira faixa, só nas serras. Os transportadores sul-matogrossenses acessam uma rodovia já sobrecarregada com o transporte de grãos de Mato Grosso.

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O projeto de duplicação da rodovia, de Sinop (MT) a Mundo Novo (MS), depende da concessão da estrada à iniciativa privada. As negociações entre os governos estaduais e federal, no entanto, têm se arrastado nos últimos anos. O governo de Mato Grosso do Sul, que elaborou um projeto para acelerar o processo e entregou ao governo federal, tenta fazer com que a obra de duplicação ocorra o quanto antes sem que sejam deixados de lado problemas como a falta de acesso a pontos de grande movimentação, como um parque de exposições de Dourados.

Os estudos de viabilidade das concessões, que estabelecem os valores de pedágio, acabam de ser apresentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas ainda não há previsão para o início das obras.