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Em lavoura replantada, soja tem tamanhos diferentes e está há três semanas sem chuva. | Foto: Christian Rizzi/gazeta Do Povo
Em lavoura replantada, soja tem tamanhos diferentes e está há três semanas sem chuva.| Foto: Foto: Christian Rizzi/gazeta Do Povo
O agricultor Márcio Wagner, um dos mais prejudicados, mostra o tamanho que sua soja deveria apresentar se não tivesse enfrentado dois períodos secos. Ele replantou 150 hectares de um total de 420.

A região de Campos Novos - mais importante produtora de grãos de Santa Catarina e importante fornecedora de sementes - enfrenta o segundo veranico desta safra. Perto de 3% das lavouras tiveram de ser replantadas por causa da falta de chuva em novembro. Agora, a soja e o milho estão sendo prejudicados por três semanas seguidas de sol. A expectativa é que o tempo vire domingo e que haja pancadas de chuva durante a próxima semana.

Se não chover, haverá quebra e a produção pode ficar inclusive abaixo da registrada ano passado, não alcançando 3 mil quilos por hectare de soja nem 7,5 mil quilos por hectare de milho, avalia o agrônomo Marcelo Capelari, da Copercampos, que abrange 63 mil hectares de grãos."Ano passado, por falta de chuva, consegui só 43 sacas de soja por hectare. Neste ano, se chegar a 40 solto foguete", disse Márcio Wagner. Ele ampliou a área da oleaginosa de 350 para 420 hectares avaliando os preços elevados da commodity, tirando área basicamente do milho, que ficou restrito a 50 hectares e também deve ter quebra. Trata-se de uma das áreas mais prejudicadas na região.A Copercampos deve refazer contas nos próximos dias, mas ainda mantém expectativa de 50 sacas por hectare, três a mais do que na temporada passada. A colheita começou pelo milho para silagem e deve chegar à soja dentro de um mês.

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