O clima irregular vem sendo apontado pelos produtores de Mato Grosso do Sul como o principal responsável pelas quebras. O setor admite, porém, que o fato de estar antecipando cada vez mais o plantio com sementes superprecoces agrava a situação. A colheita ocorre em 100 dias, em alguns casos.
O produtor Messias da Silva, de Dourados, faz uma autocrítica: ele conta que o plantio da soja foi antecipado para ampliar a janela do milho de inverno, o que reduziu o potencial da oleaginosa. "Na ânsia de fazer a safrinha, acabei me prejudicando."
Os primeiros talhões desta colheita estão rendendo apenas 25 sacas da oleaginosa por hectare em sua propriedade. A meta é chegar ao menos à média de 45 sc/ha, ainda sete sacas a menos do que em 2011/12. Ele admite que pode chegar a 50 sacas por hectare e alcançar a média esperada para o estado.
Messias da Silva conta que a estratégia de antecipar o plantio é de risco mas não pode ser considerada um erro, porque quando não há quebra permite ao produtor lucrar bem mais com o milho. "Vamos continuar planejando assim, porque este ano foi atípico."
No campo, as plantadeiras confirmam que a pressa tem sua parcela de culpa. As áreas colhidas na última semana já estão sendo plantadas. A meta dos produtores e atingirem novamente 6 mil quilos de milho por hectare, média considerada supreendente registrada um ano atrás.
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