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Em Minas, o produtor André Machado, presidente do Clube da Terra, toma o lugar dos funcionários na hora do almoço. O plantio não pode parar. | Christian Rizzi/gazeta Do Povo
Em Minas, o produtor André Machado, presidente do Clube da Terra, toma o lugar dos funcionários na hora do almoço. O plantio não pode parar.| Foto: Christian Rizzi/gazeta Do Povo

Minas Gerais acaba de cumprir perto de 60% do plantio da soja e do milho. Nas duas principais regiões produtoras de grãos do estado (o Triângulo Mineiro e o Noroeste), há correria para recuperar o tempo perdido e concluir as tarefas em duas semanas.

A Expedição Safra conferiu que, em Uberlândia, as máquinas não são desligadas nem na hora do almoço. O produtor André Machado conta que foi necessário interromper o plantio por duas semanas entre outubro e o início de novembro e que tem chovido menos do que o normal. Ele tomou o volante do trator enquanto o operador almoçava para aproveitar a umidade atual e ajudar a concluir a semeadura o quanto antes.

A 450 quilômetros de Uberlândia, já em Paracatu, as plantadeiras continuavam trabalhando durante a noite. As chuvas dos últimos dias representam a chance de ampliar o potencial da safra e reduzir o impacto da estiagem inicial, que afetou perto de 10% das lavouras.

O clima menos chuvoso e desuniforme tende a limitar a produtividade. Os produtores falam em redução de 5% a 10% na produção esperada, num momento em que ainda pedem tempo para uma conclusão mais precisa.

A Equipe da Expedição que percorre Minas segue nesta sexta-feira em direção a Unaí. Depois, percorre o Distrito Federal e São Paulo.

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