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Os produtores de Mato Gros­so do Sul, no Centro-Oeste, podem reclamar das oscilações climáticas tanto quanto os gaúchos. Duas safras atrás, as lavouras ficaram alagadas na colheita. Ano passado, a falta de umidade derrubou a produtividade. Mas, neste ano, não há por que apostar no pior, relata Valdeci Moreira, gerente da fazenda Indaia I, em Chapadão do Sul (Leste do estado). Com o plantio de 2 mil hectares de soja e de 700 de milho na reta final, ele assiste à chegada das chuvas com tranquilidade. As áreas plantadas um mês atrás mostram estar gostando do clima.

Houve perda de potencial nas áreas em que a soja foi "plantada no pó", mas o quadro geral é animador, avalia o assessor técnico da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul) Lucas Galvan. A expectativa é que a produtividade volte para a casa de 3 mil quilos por hectare, mesmo após uma interrupção de duas semanas nas precipitações.

O estado está numa zona de transição climática, explica Galvan. Não está sujeito às secas que ocorrem no Sul, apesar de nem sempre contar com a regularidade das chuvas historicamente registrada no Centro-Oeste e no Centro-Norte. A Expedição Safra percorreu as quatro principais re­­giões produtoras de grãos do estado – Leste, Norte, Su­doeste e Sul – e não encon­trou lavouras debilitadas. Os produtores que relataram problemas também disseram que uma semana de chuva seria suficiente para que as plantas se recuperem. A expectativa é que esta semana – que será de sol – seja sucedida por chuvas generosas, como a soja prefere.

Em Mato Grosso, estado percorrido na semana anterior, o clima continua ajudando a soja, com registros diários de pancadas de chuva para as regiões de Sorriso, Sapezal, Diamantino, Alto Araguaia e Primavera do Leste. O plantio, que estava atrasado em relação ao ano passado, entra na reta final de pode ser concluído em duas semanas.

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