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A safra de soja de Goiás foi implantada em três tiros, verificou a Expedição Safra nesta semana, em viagem pelas principais regiões produtoras. O primeiro foi o mais arriscado, e os demais parecem certeiros.

Um mês atrás, com as primeiras chuvas da temporada, as plantadeiras foram acionadas por cerca de uma semana. Essas áreas, em seguida, enfrentaram entre duas e três semanas de seca. O resultado são plantas que agora têm 10 centímetros a menos que o normal e começam a florescer precocemente.

Depois desse período de seca é que a semeadura avançou realmente. Essas lavouras estão em ótimas condições e prometem à maioria dos produtores equilibrar os resultados da safra, alcançando índices do ano passado.

As áreas plantadas nos últimos dias, na reta final da semeadura, também enfrentam estiagem em algumas localidades. As consequências desse período, que começa a preocupar, ainda não foram medidas.

As avaliações divergem, dependendo da zona produtora. "Ainda podemos superar os resultados do ano passado", disse Rodrigo Machado, produtor em Rio Verde. "Haverá perdas em relação ao ano passado nas lavouras que enfrentaram seca no início da temporada. Existem áreas que ficaram com poucas plantas", afirma Iru Muara, que replantou 30 de um total de 600 hectares numa das fazendas em que trabalha como agrônomo.

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