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Expedição Safra 2013-2014

Clima deixa previsões otimistas em São Paulo

Na área gerenciada por Alex da Silva Oliveira a expectativa é de que a soja tenha maior produtividade do que no ano passado | Josua© Teixeira / Gazeta Do Povo
Na área gerenciada por Alex da Silva Oliveira a expectativa é de que a soja tenha maior produtividade do que no ano passado (Foto: Josua© Teixeira / Gazeta Do Povo)

ITABERÁ (São Paulo) -- O clima tem sido um aliado dos produtores paulistas para o plantio da safra de verão. Com chuvas bem distribuídas, agricultores da região de Itaberá (Sul de São Paulo) acreditam que é possível ampliar a produtividade, especialmente na soja.

“A semeadura está muito boa para esta safra”, aponta Fabio Siebert, técnico da Cooperativa Castrolanda na região. Ele lembra que houve atraso na programação do plantio de inverno, já que o frio e a falta de chuvas prejudicaram a semeadura do trigo. Com isso, o plantio de soja começou um pouco mais tarde. “Mesmo assim a oleaginosa está sendo plantada na época certa, entre os dias 20 de outubro e 05 de novembro”, complementa.

A área atendida pela Castrolanda na região é de 25 mil hectares, dos quais 20 mil hectares são de soja, 3 mil hectares de feijão e 1,5 mil hectares de milho. No caso do cereal, o quadro é de retração. “Ele ganhou espaço em áreas de pastagem, mas a produção está caindo ano a ano”, aponta Siebert.

Na área gerenciada por Alex da Silva Oliveira é possível confirmar o quadro otimista. Depois de colher 64 sacas por hectare de soja em 2012/13, ele espera atingir 70 sacas/ha neste ciclo. A oleaginosa vai ocupar 280 hectares na propriedade. Ele também decidiu apostar em 100 hectares de milho neste verão.

Oliveira prevê uma alta nos custos de produção da soja, que devem chegar a R$2,5 mil por hectare, ante R$2,2 mil por hectare no último ano. Ele detalha que os gastos com arrendamento e o controle da lagarta Helicoverpa armigera devem pesar para o aumento. No ano passado a lagarta atacou alguns talhões, mas sem impacto expressivo. Agora ele já começa a encontrar focos da praga na lavoura. “Geralmente somos os primeiros a plantar na região, então acabamos sendo os primeiros a sofrer”, conta.

 

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