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Colheita avança sob pressão das chuvas | Daniel Castellano / Gazeta Do Povo
Colheita avança sob pressão das chuvas| Foto: Daniel Castellano / Gazeta Do Povo
Colheita avança sob pressão das chuvas

Os campos seguem movimentados no Oeste de Mato Grosso, mas nesta colheita há algo diferente no horizonte. As colheitadeiras que varrem os campos de soja da safra de verão não estão acompanhadas dos tratores e plantadeiras, que normalmente trabalham logo atrás das máquinas que retiram os produtos do campo. As chuvas, que aceleram a colheita, estão impedindo o plantio do algodão, milho ou até de soja segunda safra nessa região, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo.

 

Os produtores e técnicos entrevistados contam que as chuvas ficaram mais extensas nos últimos dias. No início dos trabalhos, chovia ao fim das tardes e à noite. Ou seja, era possível trabalhar normalmente com a colheita, que foi finalizada em cerca de 20% da área.Por enquanto, o clima não ameaça a semeadura da segunda safra nessa região, que concentra grandes grupos de produção. A janela de plantio das culturas de inverno se fecha lá pelo dia 20 de fevereiro.

As produtividades da soja chegam a superar as 65 sacas por hectare no Oeste em grandes fazendas, mas as médias estão entre 53 e 60 sacas por hectare, conforme produtores e técnicos. O resultado está bem acima da média do estado e é alcançado com sementes de ciclo precoce ou superprecoce, de 98 dias a 105 dias, que foram plantadas em setembro do ano passado.

O Oeste, que planta mais de 10% da área de soja em Mato Grosso, planeja aumentar o plantio com variedades convencionais no próximo ano. Uma semente lançada neste ano que promete resistência ao cisto (ou nematoide) tende a ganhar terreno na região. “Acredito que a área convencional tende a dobrar no ano que vem, por causa da resistência ao nematoide e também porque há um prêmio de US$ 1 a US$1,20 por saca no comércio deste tipo de produto”, estima o coordenador de produção da Tropical Melhoramento e Genética (TMG), Paulo Afonso.

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