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Precipitações chegam ao amanhecer em Santa Fé. Previsões somam até 170 milímetros para regiões agrícolas de Córdoba até domingo. | Foto: Christian Rizzi
Precipitações chegam ao amanhecer em Santa Fé. Previsões somam até 170 milímetros para regiões agrícolas de Córdoba até domingo.| Foto: Foto: Christian Rizzi
Em rodovias entre províncias (estados), roda-se até 15 quilômetros com plantações alagadas dos dois lados.

Chuvas que podem chegar a 150 milímetros alcançaram nesta madrugada a zona núcleo de produção de soja e milho da Argentina, acompanha a Expedição Safra Gazeta do Povo. Apesar de passageiras, as precipitações ainda podem agravar perdas, num momento em que a colheita começa a engrenar.

Os agricultores argentinos vivem um caso de amor e ódio com a chuva nesta temporada. No início do ciclo faltou umidade e havia preocupação com perdas. Parte da soja teve inclusive que ser replantada.

A Expedição Safra apurou que, no oeste da zona núcleo (que corresponde ao leste de Córdoba e oeste de Santa Fé), ainda existem fazenda com grandes parcelas de soja alagadas. Chega-se a rodar 15 quilômetros com inundações dos dois lados da pista em Baldisera (Córdoba).

O produtor Edgar Mackú, que atua nesta região, afirma que sua área com perda total por alagamento (22% de 360 hectares) deve passar de 70 para 90 hectares se os 170 milímetros de chuva previstos para este fim de semana se confirmarem. Mais do que a estiagem do início do ciclo, a chuva está sendo responsável pelos cortes nas previsões de colheita. As expectativas ainda são de 54 milhões de toneladas, marca próxima do recorde de 2009/10. A área plantada foi ampliada de 19,7 para 20,3 milhões de hectares, conforme dados do setor.

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