Depois de percorrer os pampas argentinos, a Expedição Safra Gazeta do Povo verifica in loco o desempenho da safra de soja e milho do Uruguai. Apesar de ficar entre duas regiões que registraram clima favorável à produção de grãos em 2014/15 -- a Argentina e o Rio Grande do Sul --, os campos uruguaios tiveram chuvas irregulares.
O monitoramento das marcas de produtividade vai mostrar se o ano será lucrativo ou de prorrogação de contas a pagar. Detalhe: o Uruguai é o país da América do Sul que vem apresentando as maiores taxas de crescimento na área da soja. O resultado desta temporada vai definir se o agronegócio vai continuar expandindo ou não a produção de grãos.
Técnicos e jornalistas da Expedição constatam que, na principal região de produção do Uruguai, o Oeste, a produtividade média varia de 2,2 mil a 3 mil quilos de uma fazenda para outra. O que tem feito a diferença, além das chuvas, é o investimento em tecnologia de sementes e adubação."Com uma chuva a mais chegaríamos a 3,3 mil quilos por hectare", disse o produtor Dario Torres, que tende a registrar 3 mil quilos/ha numa área de 2 mil hectares na região de Mercedes, ao Sul do Rio Negro (no Oeste).Manter média acima de 2,5 mil quilos depende de investimento de longo prazo, disse Alberto Gramont, um dos maiores produtores de grãos do país, que cultiva 8 mil hectares na região de Young (Oeste). Em 6,6 mil hectares de soja, ele espera média de 2,9 mil quilos por hectare.Confira reportagem completa sobre a safra e as tendências do agronegócio no Uruguai na edição da próxima terça-feira do caderno Agronegócio. A Expedição Safra continua monitorando a safra sul-americana pelo site www.agrogp.com.br.
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