A Expedição Safra fechou o roteiro do plantio de soja no Paraguai, realizado em parceria com a Agrotec, numa conferência que atraiu 200 produtores. O encontro aconteceu em Catueté, a 180 quilômetros de Foz do Iguaçu, e aprofundou as discussões sobre as tendências do mercado global de grãos.
O coordenador da Expedição Safra, Giovani Ferreira, apontou as razões para a queda de 28% na cotação da soja e um ano, bem como os motivos que valorizaram a oleaginosa nos últimos dias. Apontou que o fato de a oferta crescer mais que a demanda prevalece, pressionando os preços.
"Na próxima semana, vamos conferir a colheita de soja e milho nos Estados Unidos, que está consolidada. A ampliação dos estoques é fato. Uma elevação significativa nos preços só deve ocorrer mais a longo prazo. Quando? essa é uma questão ainda sem resposta", avaliou Ferreira.
Os agricultores paraguaios e brasileiros que atuam na região fizeram aposta de peso em tecnologia neste ano, mas relatam que as vendas ficaram suspensas diante da queda nos preços e também pela incerteza sobre a cobrança de impostos. Porém, apesar de algumas regiões estarem há três semanas sem chuvas, a expectativa é de bom desempenho no campo.
"Estamos enfrentando elevação na carga tributária e uma queda geral nos preços. É um ano de margens menores, mas as lavouras preservam potencial de produção", apontou Abud Dequech, um dos produtores entrevistados sobre questões locais e tendências da safra.
Saiba detalhes sobre a safra de soja do Paraguai e as tendências que fazem o país cultivar a terra 365 dias por ano na edição de terça-feira do Agronegócio.
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