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Aristeu Pellenz e seu vizinho Pedro Schwengber demonstram preocupação com aumento nos custos de produção. | Jonathan Campos / Gazeta Do Povo
Aristeu Pellenz e seu vizinho Pedro Schwengber demonstram preocupação com aumento nos custos de produção.| Foto: Jonathan Campos / Gazeta Do Povo

Região que concentra a maior parte da produção agrícola do MaToPiBa, o Oeste da Bahia deve consolidar uma recuperação das lavouras de soja e milho em relação a última safra. Os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães não escaparam de veranicos, mas o setor descarta uma quebra generalizada. A oleaginosa deve fechar com médias de 50 sacas por hectare, enquanto o milho vai ficar na casa de 135 sacas por hectare.

Para o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, o resultado está abaixo do potencial máximo das lavouras (60 sacas/ha para a soja), e é agravado por forte aumento nos custos de produção. Uma das despesas mais expressivas é no uso de inseticidas para controle da Helicoverpa armigera, praga que dizimou os campos da região duas safras atrás. “A lagarta foi controlada, mas para isso tivemos que incorporar um custo de US$ 120 por hectare em aplicações complementares”, pontua. Hoje o gasto médio para o cultivo da oleaginosa na região é de US$ 900 por hectare, acrescenta.

Técnicos e jornalistas visitam sede da Aiba em Barreiras, na Bahia.

Com isso, mesmo num ano sem sustos as margens devem continuar apertadas. “As lavouras vão produzir 15% a mais do que no ano passado, mas o custo subiu 20% no mesmo período”, compara Aristeu Pellenz, agricultor e vice-presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães. Nesse cenário somente o plantio em escala, utilizando grandes áreas, é capaz de gerar boa rentabilidade, afirmam os produtores.

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