Às portas da colheita de verão, a Argentina sustenta a previsão de históricos 54 milhões de toneladas de soja com 24 milhões de toneladas de milho, mas confirma perdas localizadas capazes inverter a relação entre a primeira e a segunda safra da oleaginosa. A lavoura mais tardia chega a abrir vantagem de 2,5 mil para 2 mil quilos por hectare sobre a mais precoce em áreas onde a seca de três semanas (entre dezembro a janeiro) pegou plantas em florescimento.
Em viagem pelo país sul-americano, a Expedição Safra Gazeta do Povo verificou que, na província de Entre Rios, há fazendas com perdas de 30% a 50% na safra principal. No entanto, a expectativa é boa na região do núcleo de produção de grãos, no entorno de Rosário, atestam os produtores da província de Santa Fé. E regiões mais periféricas como a do Chaco, que registraram perdas no ano passado, esperam melhor resultado.
A colheita na zona núcleo mal começou e teve de ser interrompida por causa da umidade trazida pelas chuvas do último fim de semana. Um quadro a que os produtores de grãos argentinos estão acostumados desde que a seca de dois meses atrás terminou. Mas o sol prevalece neste momento e as máquinas devem voltar ao campo entre hoje e amanhã (13).
A previsão é que a colheita engrene apenas em abril, devido às condições climáticas. A seca adiou parte do plantio e as semanas de chuva que vieram em seguida prolongaram o ciclo das plantas. Ainda predominam lavouras de soja e milho verdes, mas em boas condições. Há previsões de novas chuvas para sexta-feira (14). A colheita que mais avança neste momento é de arroz.
Acompanhe a viagem da Expedição Safra pela Argentina em www.expedicaosafra.com.br e reportagens consolidadas na próxima terça-feira na Gazeta do Povo e em www.agrogp.com.br.
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