Os agricultores da Bahia nem reclamam de atrasos em grandes obras -- como ocorre em relação à BR-163 em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ou a Ferrovia Norte-Sul em Tocantins e Goiás. Eles consideram mais urgentes reformas em rodovias antigas que dão acesso a centros de produção.No Anel da Soja, que contorna Luís Eduardo Magalhães, metade dos 153 quilômetros da BA-458 está cheia de buracos, que pioram a cada chuva, conferiu a Expedição Safra, que viaja pela região nesta semana.O asfalto espera reforma desde a safra passada e, como as obras de reparo foram suspensas, as "panelas" tendem a se tornar um tormento para o escoamento da próxima colheita, a partir de fevereiro.Os poucos caminhões que circulam atualmente precisam usar até os acostamentos. Automóveis menores acabam seguindo por vias laterais de terra, que apresentam melhores condições que a estrada pavimentada.Os produtores da região estão ampliando a produção de soja. As lavouras, consolidadas nos últimos 30 anos, avançam pelo menos 5% nesta temporada.Nos últimos dois anos, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) vem reivindicando reparos em oito trechos de rodovias no Oeste do estado consideráveis intransitáveis. Além da 458, na BA-225, que dá acesso à região da Coaceral, em Formosa do Rio Preto, os buracos também se tornaram rotina.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Deixe sua opinião