As lavouras de soja do Paraguai precisam de chuva dentro de no máximo uma semana, para sustentarem as médias de produtividade esperadas pelos produtores, que passam dos 4 mil quilos por hectare no verão (66 sacas por hectare) e de 2 mil quilos (33 sacas por hectare) no segundo ciclo. A Expedição Safra Gazeta do Povo, que percorre a região da "meia lua" de cultivo, no Leste do país, durante esta semana, constatou ainda que algumas lavouras começam a florescer, fazendo frente às plantações da América do Sul.
Com dois meses, as áreas implantadas no final de agosto estavam se desenvolvendo bem, até que as chuvas pararam de cair três semanas atrás. Outubro normalmente é um mês chuvoso no Paraguai, mas neste ano as condições climáticas se invertem. Sem sinal de calor e falta de água, só as lavouras irrigadas, destinadas à produção de sementes, estão ilesas.
A meta de atingir colheita de 10,5 milhões de toneladas e exportações de 5,5 milhões de toneladas de grãos ainda pode ser atingida, caso as precipitações previstas para a próxima semana se concretizem.
As previsões da meteorologia, porém, tem mudado constantemente.Os prognósticos atuais indicam que as chuvas mais "volumosas", de 15 milímetros, devem chegar ao Sul do Paraguai na próxima quarta-feira (29). Antes disso, deve haver somente pancadas, que ficam concentradas ao Norte e Centro do país.
Talvez mais grave do que as condições climáticas, são as cotações da soja, que passavam de US$ 400 por tonelada e agora não chegam a US$ 300, e a tendência de baixa predomina entre os analistas. Os produtores paraguaios ainda esperam uma reviravolta no mercado. Raros são os casos de venda antecipada.
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