![Produtividade argentina reflete mais seca que enxurrada Entre a soja da primeira safra que teve condições normais de cultivo e a de segunda safra que enfrentou 25 dias de seca, a diferença na produtividade é de 2 mil para 4 mil hectares em fazenda da Argentina. | Foto: Christian Rizzi](https://media.gazetadopovo.com.br/2013/04/afc6d0b51410d0ee11d47c557ebac5c2-gpLarge.jpg)
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Apesar dos problemas climáticos que a safra de soja e de milho de verão enfrentou, as lavouras argentinas entram na fase mais agitada da colheita com rendimento médio entre normal e bom, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo, em viagem pelo país nesta semana. Os produtores da zona núcleo (onde concentra-se a maior parte das plantações, entre as províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba) relatam estar atingindo marcas acima de 3 mil quilos por hectare. Segundo eles, a produtividade não é maior devido à falta de chuva entre janeiro e fevereiro deste ano. As enxurradas do plantio acabaram tendo reflexo menor que o previsto no resultado final.
A produtividade média deve baixar porque, apesar de parte das lavouras de verão estar rendendo mais de 5 mil quilos, a segunda safra, ainda verde, também sofre interferência climática e tende a render marcas próximas de 2,5 mil quilos por hectare no pampa úmido, que abrange a zona núcleo. Desta forma, a média geral deve ficar abaixo da registrada nesta primeira fase da colheita. Por outro lado, ainda acima da registrada um ano atrás, quando faltou chuva paras a soja e o milho.
As máquinas avançam para a segunda metade da extensão plantada e continuarão trabalhando pelo menos até maio. A Expedição Safra segue viagem pela região para conferir resultados em áreas mais periféricas, que, segundo o setor, sofreram mais com a seca que as da zona núcleo.
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