![Tecnologia rebate seca em fazenda que lançou colheita Carlos Apoloni aompanha colheita em Quarto Centenário. | Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2014/02/7c487f38fafcce9d25d928cd2f2ead7b-gpLarge.jpg)
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Se a fazenda onde foi lançada a colheita nacional de soja no fim de semana for uma boa amostra da temporada 2013/14, o rendimento por hectare deve crescer mesmo com a ocorrência de veranicos. As áreas somam 2,6 mil hectares e ficam em Quarto Centenário (Centro-Oeste do Paraná), na região de Campo Mourão. Um terço das lavouras do Grupo Boa Sorte enfrenta falta de água neste verão, mas a produtividade vai além da alcançada um ano atrás.
A Expedição Safra Gazeta do Povo ouviu dos proprietários que o investimento em tecnologia impulsiona os índices médios. "No ano passado tivemos média de 57 sacas de soja por hectare. Agora a meta é 65", disse o agricultor Carlos Apoloni, um dos integrantes do Grupo Boa Sorte.
Duas áreas foram colhidas para demonstração. Uma delas foi o próprio espaço aberto para o lançamento da colheita nacional -- que recebeu Beto Richa (governador), Gleise Hoffman (enquanto ministra chefe da Casa Civil), Neri Geller (secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura), além de secretários de estado, prefeitos e parlamentares.
Nessa primeira área, as plantas foram dessecadas para acelerar o ciclo e dar tempo de montar a estrutura do evento. As marcas por hectare -- apresentadas como referência da diferença que as novas tecnologias estão fazendo -- foram de 50 sacas para soja RR1 e 56,5 sacas para Intacta RR2 PRO em variedades de ciclo curto (115 dias).
O produtor Carlos Apoloni disse que a semente fez a diferença. Na segunda área colhida, onde só tinha sido plantada Intacta e foi possível esperar o final do ciclo, a tecnologia estava rendendo 83 sacas por hectare, relatou. Essa soja é de outra variedade, de ciclo mais longo (125 dias), ou seja, com mais tempo para recepção de chuva.
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A Monsanto, detentora da tecnologia da Intacta RR2 PRO, apontou que 1,2 milhão de hectares foram cobertos com a nova semente -- que está em seu primeiro ano comercial no Brasil, depois de o país ter esperado duas safras pela aprovação da China para usar a alternativa. Trata-se de 4% dos 29,5 milhões de hectares dedicados à cultura, considerado a estimativa de plantio da Expedição Safra.
Nas áreas do Grupo Boa Sorte, houve investimento extra também de aproximadamente R$ 100 por hectare em defensivos, num ano em que o setor teme ataques severos de insetos. João Apoloni, pai de Carlos, afirmou que a prioridade da família de agricultores foi garantir crescimento em produção, mesmo com elevação nos custos de inseticidas e sementes.
A Expedição Safra segue viagem pelas regiões Centro, Sudoeste e Oeste do Paraná.
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