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Equipe que viaja pelo o circuito Sul acaba de percorrer Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, que têm épocas de cultivo e condições de produção diferentes
Plantação que suportou período de pouca chuva no início do ciclo desenvolveu bem as raízes em Mato Grosso do Sul. Na foto, Anselmo Bieleski, de Itaporã, pulveriza lavoura que bate em sua cintura. A preocupação é com as lagartas.
O combate às lagartas está exigindo pulverizações extras em Mato Grosso do Sul, elevando custos.
Grupo Antonini prevê produtividade de 50 a 55 sacas de soja por hectare em Mato Grosso do Sul. Na foto (da esq. à dir.), o administrador do grupo, Alexandre Palharini, o produtor Nelson Antonini e o responsável pela colheita, Alcemir Stefanuto.
Sol no horizonte de MS.
Colheitadeiras avançam em área de 8,7 mil hectares em Naviraí. Produção na região torna quebra registrada em Dourados e Serena menos expressiva.
Com bom manejo, soja da Agropecuária São João, de Cruz Alta (RS), deve render entre 55 e 60 sacas por hectare se chover no fim de semana, prevê o produtor Roberto Durigon.
A colheita de verão do Rio Grande do Sul começa pelo milho, que sofreu com geada e estiagem no início do ciclo mas pode render mais de 6 mil quilos por hectare. Parte dessas primeiras áreas colhidas foi destinada a silagem, como tradicionalmente ocorre no estado.
Sidnei Langaro conta que, como choveu bem no início do ciclo no Rio Grande do Sul, a soja desenvolveu pouco a raiz, que tem cinco centímetros a menos do que o necessário para que as plantações suportassem bem os veranicos.
Anoitecer gaúcho.
Por falta de chuva, folhas baixas da soja começam a amarelar antes do tempo em Passo Fundo, um sinal de que as plantas estão acelerando seu ciclo e podem perder potencial.
As lavouras do Rio Grande do Sul "estão no canivete", como dizem os produtores, no limite da resistência ao veranico que dura três semanas. Em Mato Grosso do Sul, a colheita avança nas áreas plantadas precocemente, com resultados, por enquanto, abaixo dos esperados. Veja imagens da Expedição Safra.
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