A região do Paraguai que mais sofreu com quebra climática na soja de verão – o Leste do país – é justamente a que mais aposta na segunda safra, relata Fernando Schultz, técnico da Agrotec na região do departamento de Alto Paraná. E o clima novamente mostra-se menos favorável às lavouras da região de Santa Rosa del Monday e Santa Rita. Mais ao Norte, os departamentos de Caaguazú e Canindeyú recebem mais umidade.
“Tivemos perda de 35% nas áreas semeadas em setembro, que acabaram dando só 35 sacas por hectare”, relata o agricultor Francisco Mesomo, há 36 anos na região. Como escalonou o plantio nos 700 hectares cultivados, ele alcançou média de 55 sacas por hectare. “Poderíamos ter chegado a 70”, lamenta. Os 300 hectares da safrinha devem ter perdas de até 50%.
As chuvas da última semana não são suficientes, aponta o agricultor Márcio Giordani Mattei, de Santa Rosa, que cultiva 100 hectares na safrinha (20% da área do verão) e espera destinar a produção para semente. Sua expectativa é colher ao menos 40 sacas por hectare, marca acima da média aguardada pelo país. (JR)
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares