Menos de um quarto da produção de soja e milho da Argentina foi entregue pelos produtores para escoamento. Os grãos que movimentam milhares de caminhões e os portos da região de Rosário ainda não tiveram preços afixados, conforme os analistas ouvidos pela Expedição Safra.
O volume de soja entregue chegou a 11,5 milhões de toneladas, perto de 20% da colheita. Mas só 10% disso (2% da safra) tem preço afixado, aponta Germán Triunfetti, chefe de Comercialização da Héctor A. Bertone, uma das maiores cerealistas de Córdoba. Os produtores afixam custos de escoamento e deixa a cotação do grão propriamente dita em aberto.
As vendas deverão evoluir nas próximas semanas, quando vencem contas que os produtores assumiram no plantio, aponta Gustavo Cerezo, analista da INTL FC Stone em Buenos Aires. No entanto, não se pode esperar que as vendas atinjam 50% do volume da produção antes do fim da colheita, considera. Dois terços dos custos de produção de grãos argentinos são financiados.
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