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Expedição Safra

Produtores melhoram adubação para a soja em Rondonópolis

Esta foi a última região produtora do Mato Grosso visitada pelo projeto na fase de plantio. | Felipe Rosa/TRIBUNA DO PARANA
Esta foi a última região produtora do Mato Grosso visitada pelo projeto na fase de plantio. (Foto: Felipe Rosa/TRIBUNA DO PARANA)

Os produtores rurais da região de Rondonópolis investiram mais em adubação neste ano do que em ciclos anteriores. A constatação ocorreu nesta quarta-feira (9), quando a Expedição Safra passou pelo município. Esta foi a última região produtora do Mato Grosso visitada pelo projeto na fase de plantio. A partir desta quinta-feira (10), a equipe formada por técnicos e jornalistas investiga a situação do agronegócio em Goiás.

De acordo com Murilo Alves Moreira, técnico da Aprosoja Mato Grosso que trabalha no Sindicato Rural de Rondonópolis, havia vários os anos os produtores tinham feito apenas o mínimo nas lavouras da região em questão de investimento em insumos. Mas após a quebra (em média de 30 no Mato Grosso) na safra passada, os produtores não brincaram em serviço. “Nessa safra o pessoal usa tudo o que pode. Tem muita gente com variedades novas de última geração, sementes as melhores possíveis e adubação, que havia um tempo o pessoal vinha apenas fazendo uma manutenção do que tinha sido feito lá atrás”, revela.

Ermes Rubin Pasqualotto, um dos donos do grupo familiar Pasqualoto, foi um dos produtores que jogaram todas as fichas em melhores sementes e adubação para melhorar a safra neste ano. Nos 5 mil hectares que cultiva na região de Rondonópolis ele teve uma média de 45 sacas por hectare. “Neste ano quero colher no mínimo 55”, projeta. No milho o grupo cultiva 4 mil hectares e a produtividade no último ciclo foi de 95 sacas por hectare. “Com a tecnologia que vamos investir dá para colher mais de 105 sacas por hectare”, planeja.

Comercialização antecipada

De modo geral, os produtores de Rondonópolis estão descontentes com os preços da soja no mercado futuro. Com a saca na casa dos R$ 60, pouca soja já está comprometida na região. Pasqualotto mesmo vendeu apenas 20% até o momento, quando o normal, nessa época do ano, seria estar em 50%. No milho, mesmo cenário. Enquanto no ano passado ele já havia vendido 20%, neste ano está com 0% comercializado. “Com os preços atuais a diferença que posso vir a ganhar é muito pequena, é melhor esperar”, explica.

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