A produção nacional de soja deve sentir sim os efeitos da estiagem que afetou muitas lavouras do Norte e Oeste do Paraná, bem como de outras regiões produtoras de grãos do país. No entanto, o volume produzido deve ficar próximo ao do ano anterior. A previsão foi feita pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que recebeu em seu gabinete em Brasília, nesta terça-feira (26), a equipe da Expedição Safra da Gazeta do Povo.
Apesar de algumas estimativas apontarem uma quebra de 5% na safra nacional, a ministra acredita que o desempenho da produção não será tão ruim, já que houve recuperação das lavouras após o veranico do fim do ano passado. “A safra não deve ser tão reduzida assim, porque a estiagem teve impacto mais sobre a primeira soja plantada, na próxima já melhorou. No Brasil todo a primeira estimativa de safra era de 119 milhões de toneladas, depois baixou. Mas hoje estamos trabalhando com uma expectativa de 115 milhões de toneladas”, afirmou.
O número bate com as projeções da Expedição Safra, que aponta um volume produzido na casa dos 115,8 milhões de toneladas. A perda foi amortizada pelo aumento da área plantada, conforme explica o coordenador da Expedição Safra, Giovani Ferreira, que também esteve presente na entrevista. “Na verdade, a quebra é baseada no potencial inicial que a safra deste ano tinha, mas em volume ela é a mesma de 2018”, sintetiza.
Em breve, a Expedição Safra publicará entrevista completa com a ministra Tereza Cristina, abordando o mercado internacional e as estratégias do Brasil no agronegócio mundial, além de infraestrutura e financiamento para os produtores rurais, entre outros assuntos.
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