Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Expedição Suinocultura

Carne suína dá sorte no Ano Novo? Talvez, mas Minas Gerais quer mais que superstição

Na região do Alto Paranaíba, onde fica Patos de Minas, os suinocultores chegaram a trabalhar com uma margem negativa de R$ 0,50 por quilo. | Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
Na região do Alto Paranaíba, onde fica Patos de Minas, os suinocultores chegaram a trabalhar com uma margem negativa de R$ 0,50 por quilo. (Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná)

A fala pausada dá o tom do temperamento tranquilo do produtor Valder Caixeta, de Patos de Minas (MG). Calma que foi um trunfo em meio à crise que abalou a suinocultura brasileira com a alta do preço do milho e o embargo da Rússia à proteína nacional, no final do ano passado. Na região do Alto Paranaíba, onde fica Patos de Minas, os suinocultores chegaram a trabalhar com uma margem negativa de R$ 0,50 por quilo. Hoje no azul, com R$ 0,30 de lucro, o sentimento é de esperança.

O aumento do consumo interno, com a chegada das festas de fim de ano, alimenta a expectativa de um 2019 mais farto. Entretanto, o mercado já sabe que não dá para depender, apenas, do Réveillon e as superstições de que carne suína traz sorte para o ano que chega.

No frigorífico da cooperativa Suinco, formada por 16 famílias da região de Patos, são 1,7 mil cabeças abatidas por dia, o que resulta numa produção mensal de 3,9 mil toneladas de carne, quase que 90% destinados ao mercado doméstico. A questão é que, do total, apenas 40% correspondiam aos cortes processados, principalmente embutidos e defumados.

“Nós temos duas maneiras de aumentar o faturamento: aumentando o abate ou fabricando produtos com valor agregado mais alto, e a saída para nós foi exatamente essa: investir na produção de embutidos”, explica o diretor geral de operações da Suinco, Weber Vaz de Melo.

 | Felipe Rosa

1 de 24

Weber Vaz de Melo, diretor gera de Operações da Suinco. | Felipe Rosa

2 de 24

Weber Vaz de Melo, diretor gera de Operações da Suinco.

Weber Vaz de Melo, diretor gera de Operações da Suinco. | Felipe Rosa

3 de 24

Weber Vaz de Melo, diretor gera de Operações da Suinco.

Weber Vaz de Melo, diretor gera de Operações da Suinco. | Felipe Rosa

4 de 24

Weber Vaz de Melo, diretor gera de Operações da Suinco.

 | Felipe Rosa

5 de 24

 |

6 de 24

 | Felipe Rosa

7 de 24

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG). | Felipe Rosa

8 de 24

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG).

 | Felipe Rosa

9 de 24

 | Felipe Rosa

10 de 24

 | Felipe Rosa

11 de 24

 | Felipe Rosa

12 de 24

 | Felipe Rosa

13 de 24

 | Felipe Rosa

14 de 24

 | Felipe Rosa

15 de 24

 | Felipe Rosa

16 de 24

 | Felipe Rosa

17 de 24

 | Felipe Rosa

18 de 24

 | Felipe Rosa

19 de 24

 | Felipe Rosa

20 de 24

 | Felipe Rosa

21 de 24

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG). | Felipe Rosa

22 de 24

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG).

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG). | Felipe Rosa

23 de 24

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG).

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG). | Felipe Rosa

24 de 24

Valder Caixeta, suinocultor em Patos de Minas (MG).

Com um investimento superior a R$ 7 milhões, a cooperativa adaptou sua estrutura para que, hoje, atinja um índice de 60% de carne processada. E a meta ainda é elevar esse número para 75%. “O que paga a conta é essa linha de produto. A gente sabe que o mercado é dependente demais da exportação. Toda vez que dá um problema de exportação, a carne é desovada no mercado interno e o preço fica lá embaixo. Nós, que não tínhamos uma capacidade de industrializados muito grande, ficávamos a mercê do preço de mercado, e isso se traduzia em prejuízo para a empresa. Isso é otimizar a produção”, completa Melo.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.