Muita gente não sabe, mas a carne de porco é a mais consumida no mundo, à frente da bovina e da proteína de frango. Além de apresentar diversos benefícios nutricionais, a produção de suínos teve seus processos aprimorados ao longo dos anos, graças a novos métodos e tecnologias aplicados na cadeia. Com isso, essa importante fonte de proteína apresenta hoje muito menos gordura, calorias e colesterol do que antigamente, sendo uma opção saudável para consumo rotineiro.
E quanto versatilidade dos cortes? Além dos tradicionais, como lombo, costela e pernil hoje é possível encontrar com facilidade partes nobres como picanha, alcatra e filé mignon nas gôndolas dos supermercados e nos açougues.
Quer diversificar seu cardápio com sabor, saúde e praticidade? Então confira a seguir 10 fatos curiosos e importantes sobre a carne suína e torne ela parte da sua rotina.
1 – Pode fazer parte do cardápio de duas a três vezes por semana
A carne suína é excelente fonte de proteínas, vitaminas do complexo B (tiamina), ferro, selênio (antioxidante), sódio, potássio, entre outros minerais benéficos para a saúde. Para que permaneça uma opção saudável, de nada adianta se a carne for frita, à milanesa ou servida com acompanhamentos calóricos, como farofa e molhos. Partes magras como o filé mignon, a bisteca e o carré podem fazer parte do cardápio de 2 a 3 vezes por semana. Preparar um lombo grelhado temperado com alho e limão é uma boa opção.
2 – Quer energia e saúde extra para o corpo? Coma carne suína!
A proteína suína contribui com a manutenção de várias funções do organismo, entre elas a conversão dos macronutrientes (proteína, carboidrato e gorduras) em energia. Com o consumo regular, proporciona ao organismo efeito antioxidante e influencia no sistema imunológico. A manutenção da pressão arterial, a contração muscular e a condução dos impulsos nervosos são outros benefícios proporcionados pelo seu consumo.
3 - É uma proteína muito mais magra do que você imagina!
Atualmente, a proteína de porco tem 31% menos gordura, 14% menos calorias e taxas de colesterol 10% menores do que há 20 anos. Isso porque atualmente o porco só come ração balanceada, o que faz sua camada de gordura diminuir. Aliás, a gordura é extramuscular e pode ser retirada antes do preparo. A proteína possui uma maior quantidade de fibras brancas que a carne bovina e isso a torna mais leve. Por esses e outros motivos é muito indicada em dietas para ganho de massa magra e em processos de emagrecimento por quem pratica atividades físicas.
4 – É nobre! Tem picanha, alcatra e até filé mignon suíno
O porco possui mais de 60 cortes, alguns menos conhecidos e muito saborosos, como prime rib e suã. O que antes era apenas identificado como lombo, costela, pernil e toucinho, agora pode ser melhor trabalhado, o que valoriza partes pouco conhecidas, mas muito saborosas. É o caso da picanha, da alcatra suína e do filé mignon. Assim, carnes de excelente qualidade, graças aos cuidados e cortes nobres, deixam de ser exceção na suinocultura e caem no gosto do brasileiro, podendo ser preparados com muita versatilidade.
5 – Ficou com água na boca? Então saiba a melhor forma de preparar!
A ideia de que carne suína resseca mais que a bovina não é verdade. Cortes mais magros exigem rapidez e mais calor, e cortes gordos pedem preparo mais lento e com temperatura mais baixa, da mesma forma que os bovinos.
6 - É a carne mais consumida do mundo
Você sabia que o consumo de carne suína no mundo representa mais de um terço (37%) de toda a produção de proteína animal, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)? Esse índice faz dela a carne mais consumida em todo o planeta, à frente da bovina e da proteína de frango.
7 – Portanto, deixe os mitos pra lá ...
Campanhas públicas de esclarecimento aliadas a uma série de regras e leis seguidas pela cadeia da suinocultura vêm fazendo com que, a cada ano, a produção e o consumo da carne suína registre crescimento no Brasil e no mundo, proporcionando, assim, a sua popularização. À medida que os mitos vão sendo derrubados, os cortes suínos são cada vez mais nobres, diversificados e consumidos.
8 – A indústria segue altos padrões de qualidade
Várias regras são seguidas durante a produção de suínos para que o produto chegue à mesa do consumidor com altos padrões de qualidade e sabor. Os produtores devem manter programas rígidos de alimentação nas granjas e de conservação da água fornecida aos animais. As instalações precisam ser ventiladas e sem superlotação. O rigor com que os padrões de sanidade animal são respeitados nas granjas e frigoríficos geram, para o consumidor, uma rica e segura experiência gastronômica.
9 – A segurança está em toda a cadeia
O rebanho brasileiro é alimentado exclusivamente com base em cereais. Além disso, há o respeito ao calendário de vacinação, que os criadores têm de seguir à risca para evitar doenças. Com o objetivo de garantir a segurança da cadeia produtiva, todo animal passa por um sistema de inspeção que envolve ações municipais, estaduais e federal.
10 – E ainda por cima, é barata! Está esperando o que?
Em geral, a carne suína exige menor custo de produção, sendo, por isso, mais acessível do que outras proteínas. O menor custo, no entanto, não influencia na qualidade do produto final, que é cada vez mais alta e apreciada pelos consumidores. Bom apetite!!
Fontes consultadas:
- Edmar Gervásio, analista técnico da cadeia da suinocultura do Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná
- Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
- Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
- Chef Flávio Frenkel.
- Nutricionista Patricia Vicentini.
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