O desafio de assumir o posto de Rei da Soja do Brasil não será fácil. Considerando o desempenho dos últimos três campeões do Desafio de Máxima Produtividade da Soja, todos do Paraná, a tarefa exige investimentos no campo, dedicação profissional, desenvolvimento de técnicas de manejo e uma dose de sorte, principalmente em relação ao clima. Na edição 2015 do concurso organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), o produtor Alisson Alceu Hilgenberg, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, atingiu a surpreendente marca -- inclusive para ele -- de 141,79 sacas ou 8.507,4 quilos por hectare, suficiente para vencer o concurso no ciclo 2014/15 e lançá-lo ao posto de Rei da Soja.
“Nas três últimas edições, os campeões nacionais de produtividade foram do Paraná. Os produtores do estado estão sempre entre os Top 10 em produtividade da soja brasileira”, pontua o diretor executivo do CESB, Luiz Antônio da Silva.
A atual edição do concurso, que terá os vencedores revelados na segunda quinzena de junho, conta com 4 mil candidatosâdistribuídos em 799 municípios de 17 estados, dispostos a desbancar Hilgenberg e assumir o trono de novo Rei da Soja. O estado com maior número de inscrições é o Paraná, com 1.674, aumento de 31% em relação à temporada passada (1.276). Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com 1.280.
“Temos de citar a divulgação realizada pelos parceiros do Comitê como motivo para essa crescente, bem como a busca constante por tecnologias pelos agricultores da região”, analisa Silva.
Produtividade
O aumento da produção pela produtividade é sempre uma meta dos produtores brasileiros, principalmente em época de custo elevados que pressionam a margem de lucro. Neste quesito, o desempenho de Hilgenberg na temporada passada pode servir de parâmetro para quem deseja alavancar o resultado das lavouras na busca pela coroação. Em julho, o Brasil saberá se tem um novo Rei da Soja ou se o reinado continua nos Campos Gerais.
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