Um novo terminal para exportação de grãos deve começar a operar no extremo Norte do país. A multinacional ADM informou na tarde desta quinta-feira (31) que conseguiu a última licença que precisava para dar início às operações na Ponta da Montanha, como é conhecido o terminal da empresa, instalado no município de Barcarena (Pará), a 20 quilômetros de Belém. A estrutura deve começar trabalhar com capacidade de 1,5 milhão de toneladas e até 2016 deve escoar 6 milhões de toneladas de grãos.
As cargas devem chegar ao porto por hidrovias (80%) e rodovias (20%) e atenderá os estados do Centro-Oeste, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Maranhão, Tocantins e Piauí. Enquanto não possuir autorização para construir um terminal de transbordo de grãos de carretas para barcaças na região de Miritituba (Sul do Pará), a companhia pretende utilizar estruturas de outras empresas que atuam na região para abastecer a estrutura de Barcarena.
“A empresa conta com parceiros de terminais de transbordos e transporte fluvial nas rotas de Porto Velho (RO), via Rio Madeira, até Barcarena, e também está finalizando um novo projeto logístico na região de Miritituba e Marabá, onde utilizará a hidrovia pelo Rio Tapajós e Tocantins”, diz um trecho do comunicado da ADM.
Além da ADM, outras gigantes empresas do ramo de produção e logística apostam no Norte do Brasil como alternativa ao escoamento da safra de soja e milho. A única que já embarca os produtos em Miritituba e os envia para o porto de Belém é a Bunge, que pretende movimentar 2 milhões de toneladas no primeiro ano e chegar a 4 milhões de toneladas até 2016.
Veja abaixo como funciona a logística no Arco Norte brasileiro.
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