![Alagamentos persistem, mas zona seca espera boa safra Área alagada se estende por 10 km na província de Córdoba | Christian Rizzi/gazeta Do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2014/03/cca93df68cd4101aa219c29495f02101-gpLarge.jpg)
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Os produtores argentinos relatam perdas de até 30%, considerando lotes alagados que simplesmente não serão colhidos. No fim de semana, receberam mais chuvas, mas as inundações continuam sendo consideradas problema localizado. Outro fator que sustenta a previsão de safra volumosa são as boas produtividades de zonas secas como o Norte. Marcas acima da média para regiões periféricas atenuam as quebras da zona núcleo, onde concentram-se as lavouras.
A safra ainda pode sofrer abate, aponta o agricultor Edgar Mackú, de Corral de Bustos (Córdoba). Ele teme que sua área alagada (com perda total) passe de 70 para 90 hectares (22% de 360 hectares). No entanto, a meteorologia promete uma semana de sol para sua região. Em 190 hectares de soja de verão poupados pelas inundações, a tendência é de produtividade entre 4,5 mil e 5 mil quilos, relata. Em outros 100 hectares de soja de segunda (safrinha), o rendimento deve ficar entre 2,5 mil e 3,5 mil quilos por hectare. Essas marcas são consideradas normais, em sua região.
Milho
As chuvas trouxeram menos problemas para o milho. Plantações do cereal que ficaram uma semana alagadas estão rendendo 8 mil quilos por hectare, conferiu a Expedição Safra em Venado Tuerto (província de Buenos Aires). Os produtores explicam que gramínea é mais tolerante a essa condição climática.
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