Se no ciclo 2012/13 o aumento na produção de grãos fez com que parte da safra ficasse a céu aberto, o cenário para 2013/14 não deve mudar. Apesar da expansão na construção de armazéns, a ampliação das lavouras prorroga o déficit de infraestrutura. Há risco de a soja de verão e de o milho do próximo inverno ficarem sem teto.
As expectativas são de produção próxima de 200 milhões de toneladas, 15 milhões a mais do que na última temporada, quando o salto foi de 20 milhões. Esse crescimento, contudo, não vem acompanhado pelo número de armazéns, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A capacidade estática atual soma 145,5 milhões de toneladas. Em maio o índice era 600 mil toneladas menor. A Food and Agriculture Organization (FAO) indica como ideal armazéns capazes de alojar 120% da produção total em uma safra. Em países como os Estados Unidos, as estimativas são de que os armazéns – mais da metade concentrada nas fazendas – podem guardar uma safra com tranquilidade. E os produtores, que estão colhendo 430 milhões de toneladas de soja e milho, seguem investindo em estrutura individuais e coletivas.
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