Os navios que chegam ao Porto de Paranaguá não precisam mais fazer duas paradas para descarregar. O trabalho de dragagem realizado desde o final do ano passado permitiu que os 20 berços retornassem à profundidade de projeto, entre 8,5 e 13,8 metros. No berço 209, que estava com 9 m e agora tem 10,6 m, a primeira embarcação com carga total atracou no último dia 16. O navio Vanguard descarregou 32 mil toneladas de fertilizantes de uma vez. Antes da dragagem, só chegaria ao local se parasse em outro berço primeiro, aliviando a carga e flutuando mais.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) planeja que a dragagem de manutenção, que não ocorria há 10 anos, passe a ser anual, para evitar novos transtornos nos desembarques. Mesmo com a operação nos berços finalizada, três dragas, duas chinesas e uma holandesa, continuam trabalhando.
O calendário da Appa prevê que os equipamentos operem no canal de acesso e na bacia de evolução, que deve retomar a profundidade original de 12 metros. Juntas, as dragas têm capacidade para retirar 7, 7 milhões de metros cúbicos de sedimentos ao mesmo tempo.
A dragagem ocorre sem que as operações nos portos de Paranaguá e Antonina sejam paralisadas. A obra tem prazo de conclusão de 13 meses e custo de R$ 115 milhões.
Menos é mais? Como são as experiências de jornada 4×3 em outros países
Banco americano rebaixa Brasil e sobe classificação das ações da Argentina
Ministro da Defesa diz que investigação vai acabar com suspeitas sobre Forças Armadas
Janja “causa” e leva oposição a pedir regras de conduta para primeiras-damas
Deixe sua opinião