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A Ferroeste adquiriu cinco locomotivas MX 620 e 400 vagões graneleiros FHD, considerado o maior investimento em maquinário na história da empresa. A nova frota começa a ser entregue a partir do próximo mês em Guarapuava/Cascavel. Com isso, a empresa espera reforçar, principalmente, o escoamento de grãos até o Porto de Paranaguá, no litoral do estado. A ferrovia de 249 quilômetros que liga Cascavel a Guarapuava, idealizada para escoar a produção agrícola do Oeste do Paraná, não transporta nem 5% da safra da região.

Essa é a segunda aquisição de maquinário que a Ferroeste realiza nos últimos anos. Em 2013, a empresa adquiriu duas locomotivas. Agora, no total, a empresa conta com 15 máquinas e 460 (antes eram apenas 60).

O aumento da frota da Ferroeste é demanda antiga do agronegócio paranaense. O setor avalia que faltavam locomotivas e vagões para atender os produtores e cooperativas. Além disso, as más condições da via que segue de Guarapuava ao litoral, em especial no ramal até Ponta Grossa, desestimulam a própria concessionária desse trecho – a Rumo ALL – a captar cargas do Oeste e levá-las a Paranaguá.

Maracaju

A Ferroeste ainda trabalha para viabilizar a nova ferrovia entre Maracaju (MS) e Paranaguá. O trecho permitiria o escoamento direto da produção do Oeste do estado mato-grossense em direção aos portos paranaenses.

Em 2012, o governo federal relançou o edital para contratar os estudos que pretendem tirar do papel o antigo projeto de ampliação da Ferroeste, de Cascavel (Oeste do Paraná) até Maracaju (MS). O trecho tem custo estimado em R$ 2,1 bilhões e faz parte de um projeto estimado em R$ 13,7 bilhões para a ampliação das ferrovias da Região Sul. Porém, nada saiu do papel ainda.

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