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À medida que a colheita de soja e milho avança nos campos do Paraná - 74% da safra 2013/14 já foi colhida – e cresce a quantidade de grãos escoados pelos terminais brasileiros, as medidas para acelerar o carregamento das embarcações e reduzir as filas têm efeito prático. No Porto de Paranaguá (PR), a “fila expressa”, principal aposta da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) para minimizar este problema, parece engrenar.

Em março, 12 navios utilizaram o sistema, que dá preferência para quem tem apenas três paradas programadas no Corredor de Exportação. Outros dez são esperados nos próximos dias, segundo a Appa.

Os números são um avanço considerável na utilização do sistema, que até então não vinha sendo utilizado pelos operadores. Instituída no início do ano, a via expressa contava com o uso de apenas um transportador nos primeiros 40 dias.

De acordo com a Appa, a demora pela utilização do serviço ocorreu porque os três berços de atracação precisavam estar em condições iguais.

Exportação

A produtividade do porto paranaense aumentou 28% no primeiro bimestre deste ano. O volume médio embarcado nos navios subiu para 750 toneladas/hora contra 596 ton/hora registradas no mesmo período do ano passado.

O Porto de Paranaguá exportou 2,26 milhões de toneladas de grãos nos dois primeiros meses de 2014, volume 11,5% maior do que em igual período do ano passado, de acordo com a Appa. No bimestre, o terminal paranaense foi o que mais enviou soja ao exterior, totalizando 1,28 milhões de toneladas, que corresponderam a 40% dos grãos embarcados pelo país.

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