Em ritmo acelerado, as obras do terminal de embarque ferroviário que a Seara está construindo em Maringá devem ser concluídas em abril, prevê o engenheiro responsável pela obra, Adair Sulzbacher. A empresa de logística, com sede em Sertanópolis (Norte do Paraná), amplia sua atuação como porta de acesso ao transporte ferroviário. O complexo de 7 mil metros quadrados inclui um desvio de 2,4 mil metros de trilhos, suficiente para dois trens de 120 vagões. A estrutura dispensa a divisão das composições e deverá embarcar um trem por dia, relatou o Sulzbacher.
O investimento foi ampliado de R$ 55 milhões para R$ 70 milhões para que o terminal possa substituir, na rede da Seara, a estrutura alugada em Maringá que exige a passagem de trens pela zona urbana. O novo terminal fica próximo ao trevo de acesso a Marialva, na BR-376, de onde as composições devem seguir ao Porto de Paranaguá.
O pátio do novo terminal promete evitar filas de caminhões nas vias de acesso, com capacidade para 300 veículos. Os caminhoneiros terão refeitório e ponto para descanso durante as operações, como o instalado em Itiquira (MT), que vem sendo elogiado pelos usuários. Serão quatro moegas (três com tombadores e uma para caminhão-caçamba).
“Vamos receber grãos ainda desta safra”, disse o engenheiro. O centro de recepção é a prioridade. A estrutura de armazenagem, que será concluída depois de abril, dará ritmo constante aos carregamentos. Os grãos poderão passar por secagem e limpeza no próprio terminal. O secador terá capacidade de 200 toneladas por hora e a estrutura de beneficiamento, de 600 t/h. Todo o complexo está ficando pronto em 13 meses.
1,5 mil toneladas de grãos por hora serão movimentados no novo terminal da Seara em Maringá. A empresa avalia que já existe demanda suficiente na região.
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