O frete rodoviário tem comprometido a operação de transporte de milho de regiões onde há oferta do produto para o Nordeste do país. Com a severa seca que atingiu a região, principalmente os estados da Paraíba, Ceará, Bahia e Piauí, as granjas de aves e suínos se vêem obrigadas a trazer o cereal de fora do país para suprir seu consumo. A importação seria mais vantajosa, argumentam as empresas. Os criadores de aves do Ceará afirmam que devem fechar negócios com os argentinos na próxima semana. Outros estados também já estariam em contato com fornecedores do país vizinho. Até o momento, as compras equivalem a um volume suficiente para encher um navio com o grão.
A decisão causou indignação entre o setor produtivo brasileiro, porque há sobra de milho em praticamente todos os estados produtores do Brasil. O Paraná é um deles. Para a safra atual (2012/13), a previsão é 15,5 milhões de toneladas fiquem em estoque, mais que o dobro do volume reservado no ano passado.
Disparidade
R$ 11 por saca é quanto um comprador no Ceará paga a menos para importar milho da Argentina em relação ao grão obtido em leilão governamental. A saca comprada chegaria a Fortaleza a R$ 31 se fosse comprada no país vizinho.
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