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A Argentina mantém paralisados neste fim de semana os embarques de soja do país. Os trabalhadores do principal centro de exportação de produtos agrícolas prorrogaram a greve ontem, depois que foi adiada uma reunião entre a Confederação Geral do Trabalho e o governo.

A CGT reúne a maior parte dos sindicatos da área portuária de Rosário, com as atividades paralisadas desde a última quarta-feira. A central sindical exige melhores condições de trabalho e ajuste na taxa de estiva cobrada pela cooperativa Puerto General San Martín, também nos arredores de Rosário.

De acordo com dados da câmara de atividades portuárias, mais de 50 navios sofrem atrasos pelos protestos na região, às margens do Rio Paraná. A disputa trabalhista ocorre na época em que a colheita de milho e soja 2013/14 está quase no fim, e milhares de caminhões com grãos chegam diariamente na área do porto de Rosário. Além da greve da CGT e recebedores de grãos, sindicatos de proprietários de caminhões e funcionários da alfândega também ameaçam com manifestações.

Exportação

27 milhões de toneladas de farelo e 4,4 milhões de toneladas de óleo de soja estão sendo exportados pela Argentina, o maior fornecedor global desses produtos. Os quatro dias de greve começam a prejudicar também o embarque de 8,5 milhões de toneladas de soja em grãoprevistos para 2013/14.

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