![Porto de Paranaguá amplia calado noturno Atualmente, o porto opera com 12,50 metros, durante o dia; e 10,60 m, de noite. Com a medida, serão acrescentados 30 centímetros no período noturno . | ANDRE RODRIGUES/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2018/08/3b84e1070aa90e7e6b1d64d6b3ee425d-gpLarge.jpg)
O embarque e desembarque de cargas no Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná, deve ganhar mais agilidade e maior capacidade em breve. Nesta semana, a Capitania dos Portos de Paranaguá autorizou o aumento do calado noturno - distância entre a superfície da água e a parte mais baixa do navio naquele ponto - em todas as áreas úmidas do terminal.
Atualmente, o porto opera com 12,50 metros, durante o dia; e 10,60 m, de noite. Com a medida, serão acrescentados 30 centímetros no período noturno para navios maiores de 243 metros de comprimento (10,90 m). O que representa 3 mil toneladas a mais por navio. Navios menores ganharão 1,10 metro de calado.
Segundo Nilson Hanke Camargo, consultor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), com isso, além de poder aumentar o volume de cargas, as embarcações poderão operar noite e dia, gerando rapidez e agilidade nas operações de exportação e importação.
Camargo conta que há cerca de oito meses foi realizada uma dragagem de manutenção e aprofundamento que já permitiria o aumento de calado. Porém, a Marinha do Brasil, responsável pela homologação, não havia autorizado esta mudança. Ainda de acordo com o consultor, os próximos aumentos serão de 30 em 30 centímetros, até se chegar à meta de 12,50 metros de calado para cargas gerais.
Para as cargas em granéis, a meta é chegar a 13,50 metros de calado nos próximos meses, permitindo maior embarque e desembarque de cargas nos terminais. “O término da operação de dragagem de aprofundamento, previsto para outubro deste ano, vai possibilitar o acesso de navios de maior capacidade, o agronegócio tem muito a ganhar com isso, pois vai proporcionar a possibilidade de embarcar navios maiores e mais cheios, uma vez que hoje as condições do porto não permitem que muitas embarcações saiam completamente carregadas”, afirma Camargo.
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