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Desde segunda-feira,  Porto de Paranaguá deixou de receber 70 mil toneladas diárias de soja. | Albari  Rosa/Gazeta do Povo
Desde segunda-feira, Porto de Paranaguá deixou de receber 70 mil toneladas diárias de soja.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Após três dias do início da greve de caminhoneiros, o Porto de Paranaguá já sente reflexos diretos. Em nota, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) divulgou que um dos três berços do Corredor de Exportação teve as atividades interrompidas por desabastecimento no sistema de escoamento de grãos.

Como antecipou a Gazeta do Povo, cerca de 2 mil caminhões entram por dia no porto durante o período de safra. Com a paralisação, isso significa que o local deixou de receber 70 mil toneladas diárias de soja.

Cada navio embarca cerca de 85 mil toneladas no auge da safra e, como os estoques estão baixos, o volume é insuficiente para que novas embarcações sejam carregadas.

“Já são mais de 180 mil toneladas que seriam exportadas que deixaram de dar entrada no Porto de Paranaguá, o equivalente a três navios repletos de grãos”, divulgou a Appa em nota.

Desde esta terça-feira (22), a importação de fertilizantes também foi interrompida com a adesão à greve dos motoristas que fazem o transporte da carga entre o cais e os armazéns, informa a Administração dos Portos. Com isso, 25 mil toneladas deixam de ser descarregadas diariamente.

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