A regra que dá preferência para os navios com até três paradas dentro do Corredor de Exportação do Paraná ainda não surtiu efeito depois de entrar em vigor há doze dias. De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), nenhuma embarcação se habilitou para entrar na fila expressa até segunta-feira (13). O balanço, segundo o superintendente da entidade, Luiz Henrique Dividino, já era previsto. “É um momento de início de safra. A gente imagina que as empresas vão se preparar melhor e buscar economizar os custos com a demurrage [termo que define a sobre-estadia dos navios]”, diz.
Otimista, ele acredita que com a chegada dos primeiros lotes de soja para exportação, a procura pelo serviço vai surgir. A Appa espera que um volume consistente do produto comece a desembarcar no porto a partir do dia 20 deste mês, indica Dividino. Além disso, há manutenção em um dos berços de atracação em Paranaguá. A regra, segundo o superintendente, vale a partir do momento em que os três berços estão disponíveis, “para que ninguém seja prejudicado.”
Dividino afirma que o momento é de formação de lotes de soja para exportação. Até o meio da tarde desta segunda-feira (14), havia 58 embarcações ao largo da Baía de Paranaguá à espera para atracar e carregar produtos, conforme monitoramento divulgado no site da Appa. Desse total, 22 navios são de soja ou farelo de soja e dois devem embarcar milho. Dois transportadores chegaram ao litoral do estado ainda em novembro e acumulam 57 dias de espera.
A Ordem de Serviço 126 entrou em vigor em 2 de janeiro deste ano. Segundo levantamento da Appa, 35% das embarcações que passam pelo Corredor de Exportação do estado se enquadram nos requisitos da norma.
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