O protesto de caminhoneiros entra no quinto dia consecutivo na manhã desta segunda-feira (27) com bloqueios em rodovias federais de apenas um estado. São quatro pontos de manifestação em Mato Grosso, que está no pico de escoamento da safra de grãos.

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Os caminhoneiros reivindicam a criação de uma tabela de preço mínimo do frete, o que foi considerado inviável por governo federal. Em contrapartida, foi dado início a discussões para uma tabela referencial de preços, sem interferir nas relações de mercado. Grandes empresas pressionam contra a imposição dos valores.

Durante o final de semana, trechos bloqueados nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul foram desfeitos após negociação com a Polícia Rodoviária Federal. No RS, houve registro de violência: caminhões foram apedrejados.

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Apesar da estratégia, há resistência de caminhoneiros nesta segunda, em Mato Grosso. De acordo com a PRF, eles cometem infração de trânsito ao permanecerem parados nos acostamentos das rodovias. A corporação anunciou que pode usar a força para liberar os trechos parcialmente interditados.

De acordo com balanço, há bloqueios na BR-364, em Diamantino, e na BR-163 em Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Nenhum representante do movimento na região foi localizado nesta manhã para falar sobre o assunto.

No domingo (26) à noite, havia protestos de caminhoneiros em seis trechos de estradas de dois Estados -Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

O atual movimento da categoria está fraco em relação aos protestos de fevereiro e março deste ano, quando os caminhoneiros chegaram a interditar parcialmente 129 trechos em 14 estados. A manifestação durou 12 dias.