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Diferentemente do Paraná, Mato Grosso tem conseguido evoluir a passos largos com a colheita da segunda safra de milho, cultivada durante o inverno. Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as máquinas já passaram por 393,2 mil hectares plantados com o produto até o momento, o que representa13% do terreno total plantado no estado. O porcentual está praticamente em linha se comparado à mesma época do ano passado. 

Por outro lado, o estado do Centro-Oeste contabiliza prejuízos  quando o assunto é logística. Com uma infraestrutura de armazenamento limitada – boa parte dos silos ainda tem soja do verão – e estradas precárias, resta aos produtores mato-grossenses deixar o produto a céu aberto. Na região Médio-Norte, onde está mais de 50% da colheita estadual, as montanhas de milho começaram a surgir à beira da BR-163. Neste ano, Mato Grosso deve retirar dos campos recordes 17,3 milhões de toneladas de milho – quase 2 milhões de toneladas a mais do que o resultado obtido no ciclo passado. O volume mantém o estado na liderança do ranking brasileiro de produção do cereal.

Pressão

R$ 10 por saca é o preço médio do milho praticado na principal região produtora de Mato Grosso. Valores do produto têm despencado com o avanço da colheita de inverno.

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