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Maior rede de supermercados do País quer que consumidor saiba onde e como foram produzidos os alimentos

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(Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo)

Onde e de que forma foram produzidos os alimentos são informações que direcionam o consumo hoje e terão cada vez mais influência no ato de compra daqui por diante. Com isso em mente, a rede Carrefour começa um grande programa de comunicação neste trimestre para legendar bem as gôndolas de produtos nas suas lojas.

O programa dará visibilidade às iniciativas do movimento Act For Food, um guarda-chuva de ações para ampliar o acesso do consumidor a alimentos saudáveis e de qualidade, segundo a empresa.

“O consumidor já chega na loja querendo saber se o produto é seguro para a saúde, se a produção é ética, se contempla o bem-estar animal e se previne o desperdício. Se não está totalmente presente hoje, está na cabeça dos adolescentes e vai estar no dia a dia deles daqui a muito pouco tempo”, diz Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil.

O Act For Food tem como objetivo estimular mudanças em todas as etapas da cadeia de produção, dos produtores até as lojas. Entre as metas e iniciativas estão: duplicação até 2020 da participação de orgânicos no total de produtos em relação a 2017; aumento de oferta de produtos frescos regionais, com parcerias com produtores locais; expandir para 45 lojas até o final do ano o programa Únicos, que comercializa com desconto alimentos fora do padrão estético tradicional; e expandir a seção de produtos saudáveis - orgânicos, integrais, sem antibiótico e para dietas restritivas - para todos os hipermercados e supermercados do país em 2019.

“Os pilares do movimento Act For Food são a transformação digital e transição alimentar para alimentos de maior qualidade, seguros, produzidos com responsabilidade socioambiental e a preços justos”, diz Pianez.

Como transformação digital são entendidos os vários formatos possíveis de compra e entrega, por aplicativos, lojas de conveniência ou hipermercados, pontos de entrega para retirada de compras feitas por e-commerce.

“Esses novos jeitos de consumir são complementos para a transição alimentar. Nosso maior negócio é a distribuição de alimentos e para a empresa não adianta ter todos os canais e não transformar o modo de alimentação”, afirma.

Para a transição alimentar, diz Pianez, o Carrefour tem feito o monitoramento das cadeias críticas, como a do pescado, da carne bovina e a dos ovos, e atuado no aumento dos produtos orgânicos e no combate ao desperdício.

Além do programa Únicos lançado em 2017 e considerado sucesso de vendas, fazem parte da política de combate ao desperdício os chamados coprodutos: farinha de rosca a partir de pães e sucos, de frutas; o programa de descontos para os produtos próximos da validade e a doação de alimentos.

Segundo Pianez, são doadas por ano 1.500 toneladas de alimento, ou 6 milhões de pratos de comida, para o programa organizado pelo Mesa Brasil, do Sesc, que direciona para outros bancos de alimentos. 

A rede também segue com seu programa de incentivo à reciclagem. “Temos o maior programa de estações de coleta de recicláveis para o consumidor”, afirma Pianez. São 132 estações de coleta de embalagens; 122  de coleta de óleo comestível; coleta de pilhas, baterias, tonners e cartuchos de impressoras em todas as lojas e 30 pontos de recolhimento de medicamentos, segundo o diretor. “O varejo tem uma relação muito importante com os hábitos do consumidor. Nosso objetivo é  levar ao consumidor informações para que ele possa ser o agente das mudanças”, diz Pianez.

O lema “Todos merecem o melhor”, que batiza a estratégia de comunicação, deve ser usado nos 30 países em que a companhia opera. O Carrefour é líder de mercado de distribuição de alimentos no Brasil. Tem 102 hipermercados, 46 supermercados e 123 lojas Express.

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