A economia chinesa desacelerou, mas, mesmo assim, impõe respeito: o país cresceu 6,7% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o governo local. Com um mercado de mais de 1,3 bilhão de pessoas, representando 18% da população mundial, a principal parceira comercial do Brasil, segundo especialistas, ainda oferece grandes oportunidades de negócios.
“O programa chinês de urbanização deve transferir 400 milhões de pessoas do campo para as cidades até 2030, ganhando cerca de 10 vezes mais. Isso aumenta a demanda por aço, minério de ferro e alimentos mais caros”, diz o presidente da Câmara de Indústria e Comércio Brasil-China, Charles Tang, um dos palestrantes confirmados para o 4º Fórum de Agricultura da América do Sul.
Com a visão de quem conhece os dois lados dessa ponte, Tang tratará do potencial desta relação. “A economia chinesa continuará a crescer, o que aumenta as oportunidades para o setor agrícola brasileiro”, salienta.
O Fórum de Agricultura será realizado nos dias 25 e 26 de agosto, em Curitiba.
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