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Operação Trapaça

Ações da BRF e de concorrentes despencam após novo escândalo

Ações da BRF caíram quase 12% após a terceira fase da Operação Carne Fraca, a Operação Trapaça | Creative Commons/Pixabay
Ações da BRF caíram quase 12% após a terceira fase da Operação Carne Fraca, a Operação Trapaça (Foto: Creative Commons/Pixabay)

Após a nova fase da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, batizada como Operação Trapaça, as ações da BRF e de alguns de seus principais concorrentes frigoríficos estão despencando na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 (antiga BM&FBOVESPA).

Os papéis da BRF despencaram 19,62%, depois de abrirem o dia em leilão na Bolsa. O leilão é um mecanismo adotado pela B3 como proteção contra fortes oscilações de ações. Durante esse processo, as ações saem do pregão. Mas a Bolsa não utiliza o termo “suspensão” para caracterizar o leilão, já que os papéis continuam recebendo ofertas.

Por contágio, os papéis da JBS caíram 5%. A Marfrig recuou 1,58% e a Minerva, 1,82%. A Bolsa brasileira fechou em leve alta, de 0,23%.

Segundo a PF, cinco laboratórios credenciados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e setores de análises da BRF fraudaram resultados de exames em amostras de salmonella, informando ao Serviço de Inspeção Federal (SIF/Mapa) dados fictícios.

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