Depois de três semanas de quedas, as cotações da soja trocaram o sinal e encerraram o dia no terreno positivo na Bolsa de Chicago. Com ganhos de cerca de 15 pontos em todos os principais vencimentos negociados na bolsa norte-americana, os contratos mais distantes se firmaram acima dos US$ 9 por bushel, patamar que havia sido rompido durante o pregão do dia anterior. Cotado a US$ 9,4050/bushel, o julho/15 retomou os níveis em que trabalhava dez dias atrás. O novembro/15 da safra norte-americana, que ontem havia escorregado para baixo dos US$ 9, fechou os negócios do dia trocando de mãos a US$ 9,17/bushel.
A fraqueza do dólar frente a outras moedas e a alta do petróleo foram os principais pilares de sustentação do mercado nesta terça-feira. A divisa norte-americana perdeu considerável no mercado internacional ontem, refletindo um cenário externo mais otimista diante de números favoráveis sobre os preços ao consumidor na zona do euro e esperanças de solução do impasse envolvendo a dívida da Grécia. O dólar fraco dá competitividade ao produtor norte-americano para exportação exportador. Já a alta do petróleo é interpretada pelos investidores como um fator de motivação para a maior produção de biodiesel, aquecendo a procura pela oleaginosa.
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